A história, escrita em poesia, fala do Manuel, um menino corajoso que sai à aventura num dia de chuva... O personagem atravessa as diferentes fases do ciclo da água encontrando os seus diferentes elementos que são retratados pelos ásanas, ou as posturas de yoga, que o levam a meditar… até chegar ao mar. Aí, encontra espécies marinhas que o deliciam, sendo cada animal representado por um ásana. E é num mergulho profundo que o menino constata o poder terapêutico da água junto de Alice, a personagem que se move em cadeira de rodas, mas que na água sente o seu corpo, resiliente, inteligentemente. Manuel também descobre que há posturas de yoga, a pares, que espelham animais que estabelecem sinergias e vivem em holonarquia. Face à sua aventura, Manuel sente e medita na necessidade de cuidarmos da Água da Vida.

De forma a trazer para o contexto educativo e familiar das crianças os pressupostos e princípios fundamentais da Água da Vida, desenvolvi um conjunto de cartas de yoga. Este é baseado na história em que Manuel descobre que a água do mar tem sal/sódio, tal como o coração que bate em cada um de nós. Esta descoberta conduz-nos à consciencialização, individual e coletiva, de que cuidar do mar e da água é mantermos a (nossa) vida, no dia-a-dia.

Espero que este livro e este jogo de cartas de yoga vos permita vivenciar emoções, sentimentos, conceitos e valores de modo a contruir(mos) e aplicar(mos) o meu(nosso) mantra: “Bons pensamentos, bons sentimentos e boas ações”.

A Montanha do Amor conta a história de Júlia - uma menina de sete anos que da janela do seu quarto vê uma montanha. Curiosa como é, a menina decide ir investigar o que está para lá da montanha, desafiando os seus medos e crenças limitadoras, potenciando o seu eu interior, a sua criatividade, a sua autoconfiança e, consequentemente, a sua auto estima.

Perante os desafios, Júlia consegue observar e sustentar o lado positivo de cada experiência: como transformar uma folha de árvore em algo que alimenta e sacia? Até que ponto um crocodilo se torna amigo? E pode a nossa imaginação fazer grande algo que afinal é tão pequeno?

Ao longo de toda a história, os desafios são uma constante e Júlia, corajosa e criativa, supera-os a cada instante, fomentando de modo construtivo e criativo o seu pensamento, das suas emoções e das suas ações. Em cada etapa da sua viagem, Júlia sente, observa e pensa… aplicando o poder da respiração, dos ásanas e da meditação, ou seja, trazendo o yoga para a sua vida, para cada momento do “aqui e agora”.

No final da história, saber pensar, sentir e agir surgem como parte de um processo de crescimento e desenvolvimento da menina, caminho este reconhecido pelos seus pais.