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Autor: Raquel Gonçalves | Data: 08/10/2022

As árvores despidas

do outono

Chegou o outono, chegou outubro... a estação da queda das folhas...

Muitas vezes a queda é entendida como um momento em que nos vamos abaixo, mas também pode ser visto como aquele momento de

deixar ir aquilo que já não nos serve e de dar espaço para o novo! O novo - aquilo que nós criamos na nossa mente, que nós alimentamos e nutrimos

com o nosso coração e aquilo que fazemos no dia-a-dia com os nossos comportamentos, para connosco e para com os outros. Desta forma conseguimos criar um mundo melhor. Ainda que nem sempre seja a melhor versão de nós... dia-a-dia vamos caminhando nesse sentido. Tal como as folhas que caem, não caem todas ao mesmo tempo, elas vão caindo de forma a que a árvore não se dispa completamente, mostrando a sua essência. Mostrando aquilo que é. Afinal, uma árvore despida - uma árvore sem folhas - acaba por ser bela, acaba por mostrar a sua verdadeira natureza...

É interessante estarmos a falar no deixar ir e no espaço para co-criarmos neste mês de Outubro, o mês em que fui mãe pela primeira vez e que tem

um significado muito, muito especial para mim...


Como traduzir tudo isto para o yoga para crianças?

Nem sempre as árvores, quando ficam despidas, ficam mais frágeis. Pelo contrário. Elas mostram a sua verdadeira essência, o seu tronco,

a sua cor, a sua textura. Não estão recohidas nem mascaradas com uma folhagem, por mais bela que seja...

Também nós temos de ser honestos, sinceros, íntegros para connosco próprios. E esta verdade está presente na filosofia do yoga, nos seus yamas e nyamas...

A honestidade está presente e o "deixar ir" está presente também. Tudo o que o Outono tem, a filosofia do yoga também tem!

Portanto, é altura de começar a praticar.


Yoga para crianças em outubro, como?

Aproveita para pisar folhas secas, aproveita para observar a sua textura, a sua cor e o seu cheiro... Aproveita para fazê-las voar!

Já depois de caídas é possível inverter este sentido da natureza, ainda que por breves momentos. Podemos fazê-lo com o soprar de uma palhinha, uma técnica respiratória específica: pôe a palhinha debaixo de uma folha e fá-la subir novamente, quantas vezes quiseres....

Podemos sempre criar aquilo que queremos! Lembrando-nos sempre que a árvore despida mostra a sua essência, a sua verdadeira natureza. E nós

podemos também mostrar os nossos valores, os nossos princípios ético-morais: a verdade, a sinceridade, a honestidade.

Afinal, "ser" é aquilo que estamos cá, de passagem, a fazer.


Um YogAbraço!

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